Literatura Brasileira: a crítica e a construção da identidade nacional

Mariana Resende Corrêa

RESUMO: A pesquisadora Maria Helena Rouanet, em seu livro “Deitado em Berço Esplêndido”afirma que a crítica e a história literárias foram elementos decisivos para a valorização da tarefa de construção da identidade nacional brasileira. A partir dessa afirmação, este trabalho ressalta momentos nos quais críticos importantes referendaram essa tarefa arriscando-se muitas vezes à anacronia interpretativa. Antonio Candido, em seu “Formação da Literatura Brasileira” exclui o Barroco ao defender um modelo de historiografia que indica o Romantismo como o período literário que marca o início da literatura brasileira no século XIX. Segundo Candido, aquele movimento não configura um sistema, ou seja, não possui escritores conscientes de seu papel, nem um público capaz de promover a continuidade literária. Diante dessa tese, as leituras de Haroldo Campos e Afrânio Coutinho se contrapõem ao modelo da “Formação” e apresentam argumentos que defendem o início de nossa literatura brasileira no período Barroco. Através do breve passeio por algumas das asserções críticas dos referidos autores, gostaríamos de assinalar a predominância de um olhar que, muitas vezes, assume uma perspectiva crítica anacrônica.

PALAVRAS-CHAVE: Nacionalismo. Anacronismo. Nativismo.

ABSTRACT: The researcher, Maria Helena Rouanet, states in her book “Deitado em Berço Esplêndido”, that both literary criticism and literary history were decisive elements for the appreciation and development of Brazilian National Identity. This work emphasizes moments in which important critics ratify that statement and thus often risk an anachronistic interpretation. Antonio Candido excludes the Baroque when he defends a Formation model that puts Romanticism as the literary period that marks the beginning of Brazilian literature in the 19th century.  According to him, the Baroque does not form a system, or in other words, does not have writers who are conscious of their job, nor a public nor a language that promote literary continuation. However, theoreticians such as Haroldo Campos and Afrânio Coutinho do not accept this theory and put the Baroque as the first stage of Brazilian literature. These theoreticians allege that Candido’s model privileges the romantic aspect and takes on an anachronistic perspective. It can be concluded that all the above statements confirm the fact that both literary criticism and literary history decisively contributed to the effectiveness, the permanence and the appreciation of Brazilian writers as missionaries whose task was to build up Brazilian National Identity in their works, as Rouanet affirms.

KEYWORDS: Nationalism. Anachronistic. Nativism.

 

Não se pode deixar de considerar que uma vez cumprida a missão que lhes competia os autores brasileiros deveriam ter abandonado os parâmetros adotados para a realização da tarefa. Assim, o que se verifica é que a permanência de tal tarefa não teria sido tão marcante e tão insidiosa se a crítica e a história literária não se tivessem aliado a este projeto e a aferrada luta pela sua concretização. (ROUANET, 1991)

O contexto histórico brasileiro no período romântico, momento em que o Brasil acabara de se libertar do jugo da metrópole contribuiu para a formação de uma “literatura empenhada” (CANDIDO, 1981) em construir a identidade nacional, valorizando o que era tido como peculiar ao país. Moreira Leite, em seu texto “Romantismo e Nacionalismo” (1979), afirma que quando o Brasil estava para se tornar um país independente, “já não se tratava de conseguir a independência política, mas de consolidá-la através de elementos característicos e distintivos do país, bem como de um sentimento fundamental de fidelidade à pátria às suas tradições” (p. 43).

Com isso, baseando-se nos documentos dos primeiros portugueses que escreveram sobre o Brasil, como “A Carta” de Pero Vaz de Caminha, os escritores brasileiros (os românticos, mais especificamente) se esforçaram em retratar e valorizar o índio e a natureza, tomados como símbolos do nosso país. O grande problema é que ambos foram apropriados sem uma crítica à visão europeocêntrica que, segundo Silviano Santiago (2002), foi sendo reproduzida pelo imaginário brasileiro.

Moreira Leite, ao se referir aos símbolos criados pelos românticos que “sustentaram e sustentam os sentimentos nacionalistas” (1979, p.44), afirma que eles procuravam “valorizar, esteticamente, o exótico e o distante” (idem) como influência européia. Essa criação estética voltada para a exaltação da natureza, como exuberante e fértil, e do índio, como um herói, foi importante para definir o Brasil e suscitar o sentimento de admiração e nacionalismo na jovem nação independente.

A exigência de se configurar um “espírito nacional” (CANDIDO, 1981), portanto, faz parte da formação da literatura brasileira de tal modo que é um critério de valor para uma obra ser considerada digna de ser inserida na história da literatura brasileira, tal como podemos observar em Antonio Candido em sua obra “Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos” (1981). De acordo com este autor, para que haja de fato literatura é preciso escritores conscientes de seu papel, capazes de consolidarem uma obra que estimule a formação de um público, de modo que com esses três elementos se promova a “continuidade literária” (CANDIDO, p.24), ou seja, a não-ruptura das obras com seu público, a fim de que se possa configurar um sistema. Tal concepção de história literária foi criticada por se constituir como uma visão “evolutivo-linear-integrativa” (CAMPOS, p. 36).

Segundo Candido, a literatura que não apresenta esses elementos consolidados (obra-público-autor) não é capaz de formar um sistema e, por isso, não passaria de manifestação literária. Sendo assim, autores como Antônio Vieira e Gregório de Matos não são considerados pelo crítico como representantes da literatura brasileira, pois não contribuíram para sua formação ao não influenciarem outros autores e por escreverem em um período literário em que os três elementos constituintes capazes de instituírem um sistema literário ainda eram incipientes.

Candido indica o Romantismo como o período literário que marca o início da literatura brasileira no século XIX, pois é neste momento que os autores se dirigem para a realidade local do Brasil. Segundo a visão do referido crítico, teria sido no Romantismo que, efetivamente, a literatura brasileira teria se constituído sistematicamente alargando o compromisso com a construção da nação para outros períodos da história literária. Mário de Andrade, um dos representantes do Modernismo, declarou a necessidade do brasileiro em “sentir e viver o Brasil não só na realidade física, mas na sua emotividade histórica também” (apud SANTIAGO, p.XLI).

O compromisso missionário dos pensadores brasileiros (escritores e pensadores de cultura de modo amplo) tem sempre como horizonte de reflexão a oposição entre o local e o universal. O escritor romântico abandona qualquer complexo de inferioridade em relação à Europa (o “lá”) deixando de copiá-la, para, então, refletir, apresentar e valorizar as particularidades do Brasil (o “cá”) em suas obras. Assim Santiago esclarece:

Para melhor compreenderem a nação e os cidadãos – nas suas origens, no seu devir colonial e, finalmente, soberano –, nossos pensadores avançam os olhos por todo o mapa do país, tomam emprestado lunetas para melhor alcançar outras épocas e outras civilizações, com o intento de chamar a atenção para as grandes conquistas que foram feitas desde sempre, pelo mais anônimo dos índios e dos escravos, passando pelos lavradores, faiscadores, trabalhadores, funcionários públicos, profissionais liberais, latifundiários, capitães de indústria, etc., tornando o país uma das nações mais adiantadas da América Latina, mas também querem acercar-se das causas das injustiças sociais, combatê-las pelas armas da palavra, saber o por quê de tanta miséria e sofrimento por parte de um povo, no entanto, trabalhador e sempre disposto a buscar a prosperidade e o progresso moral seja dos seus, seja da nação (SANTIAGO, 2002: p.XLVIII).

Esse “esforço de glorificação dos valores locais” é segundo Candido, “fruto de condições históricas” (CANDIDO, p.27), de um desejo de desenvolver autonomia e unidade quando o Brasil deixou de ser colônia e se tornou nação. Isso impõe à consciência brasileira a necessidade de construir uma identidade nacional, tornando-a a missão de todo o escritor.

Antonio Candido, no seu “Formação”, afirmou que “a idéia de que a literatura brasileira deve ser interessada foi expressa por toda a nossa crítica tradicional, desde Ferdinand Denis e Almeida Garret, a partir dos quais tomou-se a brasilidade, isto é, a presença de elementos descritivos locais, como traço diferencial e critério de valor” (CANDIDO, p.28).

Desde então, os autores brasileiros têm tido como missão a construção da identidade nacional segundo uma consciência histórica imperativa, a tal ponto que podemos arriscar a formação de um círculo vicioso já que tal missão vem sendo considerada como critério positivo de avaliação das obras nacionais pela crítica e história literárias, como a autora Maria Helena Rouanet afirma na epígrafe que escolhemos para este texto.

O compromisso com a construção da identidade nacional faz da literatura brasileira grande meio de divulgação. Contudo essa mesma postura criou um impasse no escritor, pois este dedicava-se à realidade local deixando, muitas vezes de lado a imaginação, inerente à literatura. Embora Candido aponte para a fragilidade imaginativa de nossa produção, o crítico defende essa perda literária considerando que a mesma “favoreceu a expressão de um conteúdo humano” (CANDIDO, p.27) e contribuiu para o “sentido histórico e excepcional poder comunicativo” da literatura brasileira, tornando-a “língua geral duma sociedade à busca de autoconhecimento” (p.27- 8). Além disso, o autor defende que “dum ponto de vista histórico, é evidente que o conteúdo brasileiro foi algo positivo, mesmo como fator de eficácia estética, dando pontos de apoio à imaginação e músculos à forma” (p.28).

Haroldo Campos coloca-se contrário ao modelo de historiografia presente no “Formação da Literatura Brasileira” de Antonio Candido, argumentando que esse modelo “é necessariamente redutor” e que no Romantismo, a “‘autenticidade’ e ‘permanência’ são tomados como valores ‘auráticos’, não-críticos, a-históricos, na medida em que são aferidos por um cânon axiológico absoluto, alçado à condição de verdade atemporal” (CAMPOS, p.34-35). Segundo Campos, a exclusão do Barroco por Candido em seu modelo de formação privilegia o olhar romântico e assume uma perspectiva crítica anacrônica.

Campos contesta os argumentos de Candido e defende o autor barroco Gregório de Matos, citando J. M. Wisnik: “o poeta andarilho não é propriamente um marginal: ao contrário, parece inserir-se com muito maior pertinência na sociedade, na qualidade de cantador transmissor de poesia e notícia, comunicador” (apud CAMPOS, p.37). O poeta-ensaísta critica, assim, a fixidez histórica do modelo de formação de Antonio Candido que admite somente o que segue “a seqüência coerente de eventos”.

Outro autor que se coloca contrário ao modelo de formação de Candido é Afrânio Coutinho, em sua obra “Conceito de Literatura Brasileira”. Coutinho defende o Barroco como movimento pertencente à literatura brasileira, identificando Gregório de Matos como o primeiro autor dessa literatura pelo seu sentimento nativista. Segundo o autor, “a brasilidade já se vinha constituindo, consolidando e libertando havia muito antes da fase de 1750 a 1836”. (COUTINHO, 1981, p.39). Coutinho defende, portanto, que a formação da literatura brasileira iniciou-se com o Barroco.

Os argumentos apresentados pelo crítico são de que o descrédito do movimento Barroco pelos portugueses tem motivos políticos e sociais. Pelo fato de o Barroco ter sido um fenômeno originalmente espanhol, a preocupação com a “importação cultural (…) se somava à dominação política” (COUTINHO, p.40), gerando a condenação e a repulsa dessa estética. Portanto, segundo Coutinho, o sentimento do ideal nacional de se libertar do poder de Portugal que existia desde os primeiros tempos, fez com que os brasileiros buscassem modelos fora de Portugal, encontrando no Barroco espanhol uma forma de reagir contra o jugo português. Dessa forma, Coutinho atribui ao Barroco brasileiro uma preocupação nativista.

Apesar de chegar a afirmação oposta à de Candido, Coutinho poderia ser incluído na mesma visão “evolutivo-linear-integrativa” (CAMPOS, p.36) criticada por Campos, pois alude a uma metáfora biológica para traçar o panorama de crescimento e afirmação da literatura nacional: “a literatura brasileira ‘formou-se’ com o barroco. Com o arcadismo-romantismo, tornou-se autônoma. Com o modernismo atingiu a maioridade” (CAMPOS, p.42). Uma das razões pelas qual Candido teria afirmado que a literatura brasileira se formou somente com o Romantismo, segundo o crítico, é em decorrência do equívoco em diferenciar “formação” e “autonomia”, isto é, a autonomia da literatura brasileira teria ocorrido somente no Romantismo, mas a formação da literatura teria tido início antes, com o Barroco. Diante disso, Coutinho argumenta que o defeito da visão crítica de Candido quanto à literatura anterior a 1750 “está em que ele transfere critérios atuais à sua compreensão, como se a vida literária na colônia fosse como hoje” (COUTINHO, p.41), realçando o ponto de vista anacrônico de Candido que adota a visão dos românticos.

Coutinho defende que na época barroca, embora a literatura não “‘vivesse’ como sistema coletivo, já ‘existia'” (COUTINHO, p.41). Trata-se de uma estética que contribuiu para o desenvolvimento do “sentimento da terra”, para a “consciência da nacionalidade” (COUTINHO, p.42).

O crítico é bem enfático quando contesta a posição de Antonio Candido por este ter excluído o Barroco da “Formação da literatura brasileira” e nomeado a literatura produzida nessa época por “literatura comum” (CANDIDO, p.28). Coutinho observa que com essa exclusão, “o Brasil é o único país americano que abre mão de todo um patrimônio cultural ou literário, entregando-o aos portugueses sob a alegação de que a produção literária da época colonial é uma simples dependência da literatura portuguesa” (COUTINHO, p.42). Essa visão errônea repetida pelos brasileiros, segundo ele, deve ser contestada e atualizada, pois se trata de uma tese reacionária e anacrônica.

A questão da anacronia da avaliação crítica sobre vários autores e períodos literários tem sido mote de várias abordagens mais recentemente. Alcir Pécora, em artigo sobre Antonio Vieira (1992), ao referir-se às visões anacrônicas sobre a obra do jesuíta, reforça que Vieira “deve ser relido à luz da energia de seu estilo no campo de força das crenças de seu tempo: retirá-lo daí é, instantaneamente, renunciar a um retrato crível de sua pregação. Mas, por outro lado, como acercar-se direitamente dele? Caminho prudente é delimitar o período a ser estudado, ao longo de quase um século de sua vida” (PÉCORA, p.424).

Pécora defende, portanto, que Vieira não poderia ser um progressista a favor da liberdade e da igualdade e nem um autoritário e ideológico como alguns críticos defendem, pois o padre jesuíta cumpre seu dever religioso de “pregar a toda a criatura” (p.424), inclusive aos índios. Pécora afirma que Vieira pregava o “absolutismo do Evangelho”, sendo anacrônico entendê-lo de outro modo.

No entanto, tanto Afrânio Coutinho quanto Haroldo Campos recaem em outra armadilha anacrônica, por certo distinta da investida do olhar romântico de Candido na composição de sua “Formação”mas, ainda assim, anacrônica, pois nomearam Gregório de Matos e Padre Vieira nativistas. Segundo esses teóricos, os representantes do Barroco no Brasil defendiam a nacionalidade em suas obras. Ora, entendendo-se que a identidade nacional é uma preocupação surgida, de fato, no século XIX com a independência do Brasil, identificar uma intenção nativista no Barroco em pleno século XVII não poderia ser considerada uma atitude completamente anacrônica?

Desse modo, ao considerarem Gregório de Matos e Padre Vieira como nativistas, estabelece-se um elo com a preocupação em construir a identidade nacional, preocupação que é romântica, em função do contexto histórico.

Alfredo Bosi (1992) tenta fugir ao círculo vicioso de valorização da construção da identidade nacional argumentando que considerar Gregório de Matos como nativista é anacrônico, pois este não estava preocupado com a defesa das terras brasileiras, mas com a manutenção do Antigo Estado. Assim, vivendo num momento em que as trocas de mercadorias traziam mudanças consideráveis na economia e na sociedade da época, e colocando o mundo “fora dos eixos”, Matos faz uma crítica contra esses novos valores em suas sátiras.

Gregório de Matos, de família de antiga fidalguia lusa dona de um engenho que perdeu o sustento da política protecionista de Portugal, tem como princípio o estamento, a defesa da posição social adquirida no nascimento, fundamentando uma hierarquia rígida. Todos deviam, assim, respeitar a sua condição social, sendo a desigualdade normal para o homem dos Seiscentos.

Considerando esses fatores, Matos ridiculariza a ascensão social e a preocupação exacerbada com o lucro advinda com a “máquina mercante”. Interpretar, desse modo, essa crítica que Gregório de Matos faz à “abertura efetiva da barra de Salvador a navios estrangeiros” (BOSI, p.99) como uma defesa ao território brasileiro é anacronismo.

Portanto, diante de todas as visões defendidas pelas diferentes propostas críticas, aqui apresentadas, o presente texto, através do breve passeio por algumas obras importantes da nossa história literária, teve a intenção de ressaltar momentos nos quais críticos importantes referendaram a tarefa e o compromisso do escritor brasileiro com a questão da identidade nacional, arriscando-se muitas vezes à anacronia interpretativa tal como parece ter acontecido com o “sequestro do barroco brasileiro” no “Formação da Literatura Brasileira” de Antonio Candido, uma vez que vigoram na organização de sua história literária pressupostos românticos.

E ainda que Coutinho tenha apontado tal “deslize” em Candido ao afirmar a anacronia que moveu o impulso formador do crítico da “Formação”, podemos afirmar que Coutinho foi vítima do mesmo “deslize”, pois ao privilegiar Gregório de Matos como o primeiro autor nativista, caracterizado como um precursor da exaltação da identidade nacional brasileira, permanece na mesma clave anacrônica de abordagem da história literária. Tais exemplos servem de reforço à tese de Maria Helena Rouanet que identifica na crítica e na história literárias uma contribuição decisiva para a permanência da preocupação com a identidade nacional, fazendo do caráter comprometido do escritor critério de valor positivo para a consolidação de nossa literatura.

Referências

BOSI, Alfredo. Do Antigo Estado à Máquina Mercante. In: ______. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

CAMPOS, Haroldo de. O Seqüestro do Barroco na Formação da Literatura Brasileira: O caso Gregório de Mattos. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1989.

CÂNDIDO, Antônio. Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos6 ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1981.

COUTINHO, Afrânio. Formação da Literatura Brasileira. In: ______. Conceito de Literatura Brasileira. Petrópolis: Ed. Vozes, 1981.

MOREIRA LEITE, Dante. Romantismo e Nacionalismo. In: ______. O amor romântico e outros temas. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1979.

PÉCORA, Alcir. Vieira, o Índio e o Corpo Místico. In: ______. Tempo e História. São Paulo: Cia das Letras & Secretaria Municipal da Cultura, 1992.

ROUANET, Mª Helena. Deitado em Berço Esplêndido. São Paulo: Siciliano, 1991.

SANTIAGO, Silviano. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2002. v.1.

 

Artigo recebido em 30/01/2009 e aprovado em 20/02/2009.