A cada dado jogado no chão quinhentas mocinhas enormes passam entre montanhas curvadas, trôpegas, carcomidas de pintas roxas. Daquele estepe musgo, o arraial: vem de longe essa louvação. Elas andam e são a cólera e o desprendimento, só não dizem o que não veem. Rasgam os sinos e pintam as bocas, e sobem escadas que vigiam a vida. Sobem, sim, como aquelas prestezas que cercam os engravatados, aqueles trombones de vara enormes, carcomidos de pintas roxas. Ei-los no colo dos mares incensos. Somem os mundos, fica a música. As moças andam, e são trombones e vozes que se ouvem nelas enquanto andam. A cada dado jogado no chão quinhentas mocinhas enormes passam entre montanhas curvadas. Ei-las no seio dos mares imensos.
A vida é esse tris, o ímpeto dum instante entre o silêncio e o silêncio. Vai, e conta ao mundo isso das mocinhas, essa cena que te mostro: a jornada, o galar, a gala, a gaélia.
Península ibérica é silente, veio a nós. Nova. A risca. Montanhas roxas, visgo, roçar vigas. Prego. Biltre flamenco.
Mas não era de violão a vida, não era não. Eis aqueles trombones de vara enormes, carcomidos de pintas roxas. As mocinhas, a orquestra, andam e rivalizam com o sol aquele acento agora que falta: sól.
Custo dela é acreditar nas passagens. Passam pelas vigas, até aquelas veredas planas, roxas, como as carcomidas mocinhas das pintas. Movem-se as atrizes, no ritmo o esplendor, barulho-talco espalha
Hortaliça
Amei as nuvens dos sopros delas, vem do fôlego esse ar que desce desce até o rouco. Trombones de vara sempre abrigos. E esse teto que não tem, me dá? Vem, Litígia, vem ao colo, ao mimo e o galgar, gala, gaélica mentira.
Abraça o rosto dos desesperados, abraça o tombo dos sacudidos, amansa a fera, sabida. Vai à roupa de sótão e à vernacularia.
Trombones de vara bem compridos me acharam dormindo. Acalme-se, Lelenita. A cada dado jogado no chão quinhentas mocinhas enormes passam entre montanhas curvadas, trôpegas, carcomidas de leto estágio
Roxas
Bíblicas oferendas na louvação inclusiva: ei-las atravessando as planícies roxas carcomidas. As moças de manchas púrpuras das comidas de um teto enfermo. “Venham a mim, os cansados e oprimidos, eu vos darei descanso”
Até lá
Clamarei a ti, elas também, Jesus eterno, meu Deus, o trino. Eis o espírito, eis o pai, do intelecto uns vivos. Aceita-se aceitação dos sons, mas entre um silêncio e outro, surge mais um silêncio carcomido.
Roxo
Vinagre e teto e
Eu amo a passagem delas, quinhentas mocinhas enormes passam entre montanhas curvadas, trôpegas, carcomidas de pintas roxas. Daquele estepe musgo, o arraial: vem de longe essa louvação. Que tenhamos força para suportar a consequência dos nossos pecados, mas somos fracos. Na cruz o mundo vê os séculos, “porque me abandonaste?” Diz o filho e é gesto.
Não há vida menos tranquila que essa, ainda vou para Trombones de vara bem compridos me acharam dormindo. Amo a ruga.