Neste ano, a revista Mafuá completou 30 edições, publicadas ao longo de 15 anos. Criada em 2003, com o objetivo de suprir a necessidade de um espaço de publicação de trabalhos de alunos da graduação, a Mafuá se estabeleceu como uma referência, tendo em vista seu objetivo. E, hoje, gostaríamos de retomar um pouco de sua história e entender, a partir de um panorama, o que a revista alcançou nesta trajetória.
A não adequação à estrutura SEER (Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas), assim como uma contínua mudança de plataformas e gestores de conteúdos, levaram-nos à nossa primeira pergunta: quantos trabalhos a Mafuá publicou nesses 15 anos? Contabilizamos as publicações dentre todas as categorias já concebidas, quais sejam: Ensaios (ENS); Obra Rara (OR); Metafrasis (MET); Entrevistas (ENT); Criações (CRI); Ensaísta Bissexto (ENBI); Resenhas (RES); e Especial (ESP).
| ENS | OR | MET | ENT | CRI | ENBI | RES | ESP | |
| 0 | 8 | 1 | 2 | |||||
| 1 | 9 | 1 | 2 | |||||
| 2 | 8 | 1 | ||||||
| 3 | 9 | 1 | 1 | 2 | ||||
| 4 | 8 | 1 | 1 | 2 | ||||
| 5 | 8 | 1 | 1 | 2 | ||||
| 6 | 10 | 1 | 1 | 3 | 1 | |||
| 7 | 13 | 1 | 1 | 4 | ||||
| 8 | 11 | 1 | 2 | 1 | ||||
| 9 | 9 | 1 | 1 | 4 | ||||
| 10 | 7 | 1 | 1 | 1 | 4 | |||
| 11 | 7 | 1 | 1 | 1 | 5 | |||
| 12 | 10 | 1 | 1 | 1 | 5 | |||
| 13 | 9 | 1 | 1 | 1 | 5 | |||
| 14 | 7 | 1 | 1 | 1 | 4 | |||
| 15 | 7 | 1 | 1 | 1 | ||||
| 16 | 8 | 1 | 1 | 1 | ||||
| 17 | 8 | 1 | 1 | 1 | 1 | |||
| 18 | 7 | 1 | 2 | 1 | ||||
| 19 | 9 | 1 | 1 | 1 | ||||
| 20 | 5 | 1 | 2 | 1 | 1 | |||
| 21 | 12 | 1 | 1 | 1 | 1 | |||
| 22 | 13 | 1 | 3 | 1 | 1 | |||
| 23 | 8 | 1 | 2 | 1 | ||||
| 24 | 7 | 1 | 1 | 2 | ||||
| 25 | 8 | 1 | 1 | 1 | 1 | |||
| 26 | 5 | 1 | 1 | 1 | 2 | |||
| 27 | 7 | 1 | 1 | 1 | 2 | 1 | ||
| 28 | 8 | 1 | 1 | 1 | 2 | |||
| 29 | 8 | 1 | 1 | 1 | 3 | 1 | ||
| Total | 253 | 29 | 23 | 19 | 68 | 2 | 3 | 2 |
As três categorias que contabilizam maior número de trabalhos são, até o presente momento, também àquelas que datam ao início da revista: Ensaios (253); Criações (68); e Obra Rara (29). Essa inferência aponta, não só para a relevância de publicações nestas áreas, como também para o suporte de editores que conservaram as proposições de seus predecessores. Nesta via, gostaríamos de citar os 36 editores que tornaram possíveis tal estado, como uma forma também de agradecimento e memória:
Alckmar Luiz dos Santos;
Ana Beatriz Mello Santiago de Andrade;
Ana Alice Cadury;
Ana Carolina Czerner Volkart;
Ana Lúcia Pessotto dos Santos;
Andreia Luzia Figueira;
Caroline Guglielmi;
Caroline Saldanha; Cecília Cruz;
Charles Berndt;
Cristiano de Sales;
Deise Joelen Tarouco de Freitas;
Diana Wiggers De Carli;
Eduarda da Silva;
Gabriela Cristina Carvalho;
Isabel Aparecida Mafessolli;
Isabela Melim Borges;
Jaqueline Sinderski Bigaton;
Karine Lucinda;
Kleber Kurowsky;
Luiza de Aguiar Borges;
Marcelle Costa Oliveira;
Maria Eduarda Cidral;
Maria Isabel Teixeira Brisolara;
Matheus Pamplona Xavier;
Maykon Chagas;
Otávio Guimarães Tavares;
Paulo Henrique Pergher;
Priscila Rosa Martins;
Samanta Rosa Maia;
Saulo Cunha de Serpa Brandão;
Silvio Somer;
Tecia Estefana Vailati;
Tiago Ribeiro;
Victor Luiz da Rosa;
Vinícius Rutes.
Mas uma revista científica, para que alcance seus objetivos, necessita, necessariamente, de pesquisadores que submetam seus trabalhos para publicação. Apesar de mantida por editores da Universidade Federal de Santa Catarina, a Mafuá claramente é composta por pesquisas de todo o Brasil. Os 253 artigos são oriundos de 34 instituições de ensino distintas, que espalham-se do norte ao sul do país. Outras colaborações, como para a seção de Criações, do mesmo modo. Nota-se, com isso, a crescente valorização da publicação no âmbito da graduação, ao qual a Mafuá se destina.
Nessa via, o formato digital cumpre um papel fundamental, sendo, em grande medida, um facilitador. Em verdade, seções como Obra Rara e Criações (levando-se em consideração materiais áudio-visuais) seriam inviáveis em outros suportes. Há que se considerar, contudo, algumas questões… Em primeiro lugar, a tecnologia encontra-se sempre em estado de mudança. Assim, para que uma revista digital continue a existir, ela também deve mudar. Acessar às edições antigas da Mafuá, nesse sentido, é acompanhar a história dos sítios eletrônicos, determinadas tendências, possibilidades que só passaram a existir em uma edição… Mas, como muitos já sabem, hoje as edições anteriores da Mafuá não se encontram disponíveis em seus suportes de origem, visto que, em 2017, sofremos um ataque, um vírus, que resolvemos com a retirada dos conteúdos antigos. Nosso projeto atual é de reaver todos os trabalhos já publicados, incorporando-os à esta estrutura. Infelizmente, uma grande parte da história da revista se perdeu e é por isso que gostaríamos de disponibilizar aqui fotos de algumas das edições passadas para compor uma espécie de museu, a história da Mafuá.
